29 maio 2011

A ESPIRAL UNIVERSAL E A MÚSICA

Sabe-se que antes de o fazer pelo ar, o som se propaga pelo éter; este quinto elemento ou quintessência Hermética é a origem dos quatro restantes. Por sua extrema rarificação imaterial, superior à do fogo, com o qual às vezes se identifica, o éter é o veículo por excelência da luz inteligível e do som inaudível, cuja natureza vibratória faz serem todos os elementos uma só e mesma coisa, antes de se diversificar através dos sentidos até o mundo exterior. Por sua extrema plasticidade, pureza, e receptividade absolutas, a Tradição também assimilou simbolicamente este elemento à água, à substância universal. Por isso a concha marinha, cuja forma nos lembra ao yoni feminino e à orelha humana, é o representante unânime (como as conchas de água benta dos templos cristãos) do poder purificador, produtivo e “generativo” deste supra-elemento divino.
É de sobra conhecida a lenda que faz das conchas as conservadoras do som do mar. Esta propagação se realiza em forma ondulatória, da qual a espiral é símbolo por excelência. Diremos, ademais, que este símbolo está estreitamente vinculado ao logaritmo pentagramático do crescimento dos seres vivos, o que explica a estrutura espiral própria das conchas e caracóis, bem como a do ácido desoxirribonucléico que preside a corrente genética, e também outros muitos exemplos que omitiremos por enquanto.
A medicina pitagórica atribuía à música um poder terapêutico por excelência. Disso também nos dá referência a Alquimia, quando faz coincidir os centros musicais com os centros sutis, e estes com as oitavas do microcosmo humano. Assim vemos como a música, encarada desde uma perspectiva sagrada, é muito mais do que parece. E também que as naturezas do tempo e do espaço, da água e o fogo, unidas indissoluvelmente no éter, origem de sua vida, sendo fundamentalmente distintas, tocam-se num ponto onde, sem se confundirem, fundem-se numa Harmonia Única e Universal.
Sócrates, nas palavras de Platão, confirma as Musas como as primeiras protetoras da arte da música, de quem ela recebeu seu nome. Como já afirmamos, o tempo e o espaço se relacionam mutuamente através do movimento, e este não é senão a expressão dinâmica ou rítmica de uma harmonia cujos modelos são os números. Ritmo e proporção, semelhantes respectivamente ao tempo e ao espaço, são a métrica pela qual ambos ficam reciprocamente ordenados, conformando a presença viva daquela mesma harmonia que se dá por igual no céu e na terra. A própria geometria (geo = terra, metria = medida), que ordena idealmente o espaço, está virtualmente implícita na música como relação métrica de seus intervalos. Harmonia, número e movimento são, pois, termos equivalentes e mutáveis entre si, quanto se referem a uma mesma realidade, seja à arquitetura sutil e musical do Cosmo, ao ritmo respiratório, às pulsações do coração ou ao compasso alternado das fases diurna e noturna do dia.
O homem especialmente recebe com mais intensidade do que qualquer outro ser terrestre o ritmo pulsatório da existência, o que, num sentido, converte-o no mais capaz de reproduzi-lo. De natureza musical está feita a alma humana e sua inteligência, já que são elas as que captam as sutis relações entre as coisas; a maravilhosa articulação que a todas mantém unidas, com seus matizes, num todo indivisível que se vai revelando à medida que a unidade e a harmonia se impõem a nosso caos particular.
No homem, como num pequeno instrumento em mãos de um músico invisível, segundo se nos diz no hermetismo antigo e do Renascimento, encontram-se todas as potências, virtudes e ritmos do universo, homologadas ou em diapasão com a natureza de seu estado. No entanto, nem sempre se é consciente disso, já que seu diapasão particular não está, em geral, afinado com o tom universal.

O significado da espiral
"A vida é como uma espiral e não como uma linha reta. Passado e futuro se encontram em um infinito presente".

A espiral é a essência do mistério da vida. Assim como se centra, ela também para, se encontra, se retorce e, então, desce e sobe novamente em graciosas curvas. O tempo se retorce em torno de si mesmo, trazendo os ecos e vibrações enquanto que os caminhos vivos da espiral passam próximos um do outro. A vida corre por estradas sinuosas, os seres se encontram em determinados pontos de suas caminhadas, se entrelaçam, se afastam, partem, retornam às origens. O ponto de partida também é o ponto de chegada trazendo-nos a questão do retornar sempre, reencontrar-se e se renovar.

As espirais também circulam dentro de nós, a energia circula em espiral, é onde a matéria e o espírito mais perfeitamente se encontram, e o tempo, por ele mesmo, não existe. Os nativos lembram as diversidades da vida e dos caminhos, e não compreendem o mundo de forma linear, o seguir em frente em uma única direção como se a vida fosse uma linha reta traçada entre um ponto de início e um de término. O destino é sempre ir além. O grande desafio de todo ser, por natureza um guerreiro trilhando as estradas das espirais da vida, é essa busca, é o retorno, é a partida, é caminhar em círculos/ciclos assim como caminha a natureza, pois somos parte dela. É fazer girar a roda do tempo, não nos prendendo em nenhum ponto em específico porque, assim, podemos vislumbrar os mais diversos pontos que compõem a espiral.
Sobre as formas espiraladas e circulares, Alce Negro, dos Oglala Sioux coloca o seguinte: "Tudo que o poder do mundo faz é feito em círculo. O ceú é redondo, e tenho ouvido que a terra é redonda como uma bola, e assim também o são as estrelas. O vento, em sua força máxima, rodopia. Os pássaros fazem seus ninhos em círculos, pois a religião deles é a mesma que a nossa. O sol nasce e desaparece em círculo em sua sucessão, e sempre retornam outra vez ao ponto de partida. A vida do homem é um círculo, que vai da infância até a infância, e assim acontece com tudo que é movido pela força. Nossas tendas eram redondas como os ninhos das aves, e sempre eram dispostas em círculo, o aro da nação, o ninho de muitos ninhos, onde o Grande Espírito quis que nós chocássemos nossos filhos".

Para os antigos celtas essa é toda a essência do mistério da vida. O circular, o espiralado. O tempo, uma das triplas linhas tão importantes para o imaginário celta, se retorce em torno de si mesmo. Os astecas achavam que certas flores que tinham em seu centro espirais, eram a alegria do mundo, mostrando o ciclo do sol, quando nasce e se põe, as estações, solstícios, ciclos assim como a vida dos homens. Os orientais falam da kundalini, do fluxo de uma energia em espiral, dos redemoinhos energéticos que perambulam nossos corpos.

Como vórtex de energia, as espirais encontradas em vestígios antigos expressavam um entendimento do cosmos, da energia vibrante, da vida, ou o seu contrário. Tradicionalmente, os ancestrais compreenderam que espirais no sentido horário representavam o nascer, o sol, a vida, o mundo de cima, a transformação pelas experiências exteriores. Para o sentido anti-horário, representavam a lua, a morte, o outro mundo, o mundo de baixo, o mundo dos sonhos e alucinações, intuição, as experiências transformadoras vindas do nosso interior. Para os hindus, o que no nosso mundo terrestre era no sentido anti-horário, para a esquerda, no mundo de baixo, no outro mundo, correspondia ao sentido horário. Hoje sabe-se que esses simbolismos expressam as funções cerebrais, o lado esquerdo do cérebro regula o lado direito de nosso corpo, o lado direito regula o lado esquerdo do corpo. Nem bom, nem mal, apenas diversidades que compõe o universo, uma perfeita simbiose, uma perfeita composição de energias.

Se vermos vários locais sagrados dos antepassados, desde o paleolítico, em qualquer parte do mundo, notaremos sempre a compreensão circular e espiralada. A espiral é a energia vital, é a energia em movimento, é a própria jornada.



A ESPIRAL DA VIDA

SEUS CICLOS E EVOLUÇÃO

A espiral é a representação material do movimento do universo.

Nós a encontramos tanto na configuração dos genes, quanto na morfologia humana, ou nas fotos das galáxias.

Ela se compõe de círculos abertos, que por estarem continuamente interligados tornam-se ciclos que evoluem em torno do tempo que lhes é próprio e que lhe serve de eixo.

Todo o Universo evolui segundo esta configuração acima descrita.
Assim, nosso “eu”, ou o conjunto de “eus” que nos cercam, são apenas alguns desses ciclos produzidos pelo universo.

Quando nós conseguimos acompanhar esses movimentos, este movimento de ciclos contínuos, nosso eu se harmoniza com aquilo que o cerca aqui e agora.

Algumas vezes, no entanto, nós não conseguimos seguir algumas viradas da espiral da nossa vida, no momento em que estas correspondem a outras situações mal vividas por nós anteriormente.

Este fato nos leva à constatação de que houve uma manutenção, a nível do “eu”, de uma configuração passada que, inconsciente, continua influenciando a ação presente, falseando dessa forma a percepção do que está exatamente acontecendo naquele momento.

Entre os sinais mais marcantes de que isto está ocorrendo, estãoa não aceitação de si mesmo,do outro como ele é,ou ainda,a sensação de estar dividido, em conflito entre duas decisões, situação essa geradora de angústia no presente, e de insegurança diante do futuro.

Em tais casos, o nosso pensamento está perdido no labirinto de uma realidade puramente subjetiva, num tempo puramente subjetivo.
No entanto, o nosso corpo, como toda a matéria , segue o tempo cósmico, e isto gera uma série de disfunções recíprocas, ou seja, isolado do tempo cósmico, longe do tempo físico onde o corpo existe, o “eu” não tem mais nenhum ponto de apoio.

Para que ele possa se locomover no espaço subjetivo, o “eu” precisa primeiro aprender a fazê-lo no espaço físico, no espaço do aqui – agora.

Somente quando ele puder se movimentar livremente no presente, no concreto, ele poderá fazê-lo igualmente no subjetivo, no abstrato.

Do contrário, ele será uma mera vítima das suas próprias ilusões.

Enquanto o “eu” não compreender de que modo ele está fazendo sofrer a si mesmo devido à interferência de formas arcaicas suas no presente, ele terá uma sensação desagradável de defasagem entre o subjetivo e o cósmico, ele será vítima da ilusão que alguém, a vida, o destino, ou a má sorte o estão prejudicando, ao invés de aprender a tomar decisões e a assumi-las.

E como o subjetivo não segue mais o cósmico, a vida será sentida como uma série de desencontros.
Esta sensação gera outra ilusão: a de uma oposição entre presença e ausência, vida e morte.

Esta ilusão nos impede de ver que estes fenômenos não existem isoladamente, mas representam simplesmente as duas faces de uma mesma realidade.

Esses desencontros ou oposições que nos fazem sofrer tanto, além de serem inevitáveis na existência de cada ser humano, são a maneira pela qual a vida nos revela a natureza do nosso “eu” que, antes da morte física, deverá passar por inúmeras mortes e renascimentos subjetivos.

Durante toda a nossa existência temos a ilusão de que falamos da mesma pessoa quando nos referimos a nós mesmos.

No entanto, esse “eu” não é o mesmo.

Ele é só um reflexo de estados subjetivos sucessivos.

Tanto é que o “eu” que fomos quando éramos crianças em quase nada corresponde aos desejos, ambições ou medos do “eu” que somos atualmente.
A mitologia faz alusão a este ser único, e múltiplo ao mesmo tempo, que é o nosso “eu”, através da figura do Phenix, este pássaro mitológico que morre e renasce das próprias cinzas.

Desta forma, para encontrar a sensação de unidade entre os descontínuos aparentes, o “eu” deve em primeiro lugar aprender a perder o seu medo de ” morrer”, de mudar de forma, sempre que seja necessário ou, como diria Goethe:

“Não me envergonho de mudar de opinião, porque não me envergonho de pensar”.

Assim, só quando nós aceitamos a possibilidade de perder tudo aquilo ao qual o nosso “eu” está apegado, só quando aceitamos o fato que podemos mudar todas as nossas opiniões, é que estamos preparados para tomar consciência do que está realmente acontecendo “aqui e agora” no presente, independente dos nossos medos e desejos.

Estar assim no presente é estar na eternidade, pois o que é assim presente nunca é passado ou futuro.

Então, o que nos impede de estar em comunhão com o presente são os fantasmas dos nossos “eus” passados, ainda em confronto com o medo da autoridade paterna ou do desamor materno, que confundem na nossa cabeça o que foi com o que é, levando-nos em seguida a formular falsas suposições sobre o que será.

No entanto, quando aceitamos nossa natureza de “Phenix”, a única coisa que morre em nós é o que já não era vivo, e cada uma dessas “mortes” leva-nos seguramente a uma vida mais autêntica.


Referências:

25 maio 2011

Nave espacial americana será baseada na Orion

A Nasa informou nesta terça-feira que a nova nave americana dedicada a levar humanos ao espaço, encomendada à Lockheed Martin Corporation, será baseada na cápsula Orion.
O diretor da Nasa Charles Bolden revelou que os desenhos da Orion serão utilizados para se criar o futuro Veículo de Tripulação de Usos Múltiplos (MPCV, sigla em inglês), que algum dia será montado sobre um foguete para levar exploradores a um asteróide ou a Marte.
"Estamos comprometidos com a exploração humana além da órbita baixa terrestre e temos muita vontade de desenvolver a próxima geração de sistemas que nos levem até lá", disse Bolden em um comunicado.
A cápsula Orion, inicialmente desenhada para levar astronautas à Lua, é o único elemento do programa Constellation que não foi anulado pelo presidente americano, Barack Obama, no ano passado.
Bolden explicou que "o orçamento da Nasa estipula claramente que o transporte de astronautas à Estação Espacial Internacional será entregue a longo prazo aos sócios do setor privado, o que permitirá à agência espacial se concentrar na exploração do espaço profundo".
Deste modo, a Lockheed Martin Corporation seguirá trabalhando na cápsula espacial que poderá levar até quatro astronautas em missões de 21 dias no espaço profundo.
A cápsula pesará 23 toneladas e será dez vezes mais segura no lançamento e no retorno à atmosfera que suas antecessoras.
O ônibus espacial Challenger explodiu em 1986, durante o lançamento, e o Columbia se desintegrou em 2003, ao retornar à atmosfera terrestre.
Ainda não há uma data fixada para o lançamento da nova nave ou estimativa sobre o custo final do projeto, destacou Douglas Cooke, um dos responsáveis da Direção de Sistemas de Exploração Espacial da Nasa.
"A esta altura não temos uma data específica, mas com relação à exploração do espaço profundo, esperamos ter voos tripulados nesta década. Obviamente, não sabemos exatamente quando, mas será o mais cedo possível".


Notícia retirada de: http://br.noticias.yahoo.com/nave-espacial-americana-ser%C3%A1-baseada-orion-111036147.html

24 maio 2011

Encontrada uma cidade Maia perdida graças ao GP

Um grupo de arqueólogos descobriu, graças a um GPS, uma civilização escondida nas selvas da Guatemala por mais de 8 séculos. De acordo com um artigo publicado na National Geographic, descobriram centenas de construções antigas que ficaram ocultas durante 8 séculos. Estes edifícios foram descobertos em meio a uma vegetação exuberante, quase impenetrável, graças a um mapeamento tridimensional usando GPS e medições eletrônicas que produziram um mapa da pirâmide que estava por trás da vegetação.
Os arqueólogos fizeram diversas medições das elevações da área, utilizando dados de GPS que foram convertidos em um mapa detalhado tridimensional. Situada a 35 quilômetros ao sul, Holtun, ou cabeça de pedra, era menor que as mais conhecidas grandes cidades dessa antiga civilização. Kathryn Reese-Taylor, especialista no período pré-clássico da Universidade de Calgary, no Canadá, disse que "isso não seria New York ou Los Angeles, mas Atlanta ou Denver." Com uma área de 1 km de comprimento, a pesquisadora estima que seria habitada por cerca de 2.000 pessoas e que surgiu nos anos 600 d.C. a 900 d.C. (Fonte: Terra)

23 maio 2011

SEU PÉ DIREITO E O CORAÇÃO

PARECE RIDÍCULO, mas é verdade.
Quão esperto é seu pé direito?
Isto é cômico. Voce tem de tentar. É absolutamente verdade. Acho que há coisas que o cérebro não pode controlar.

QUÃO ESPERTO É SEU PÉ DIREITO?


Tente,
só leva 2 segundos. Nem pude acreditar!  Esta informação vem de um cirurgião ortopedista............ Isto confundirá sua mente e vai fazê-lo tentar outra e outra vez para ver se pode ensinar seu pé, mas, voce não pode. Isto está pré-programado em seu cérebro!

1.
Sentado numa cadeira em frente ao seu computador, erga seu pé direito do chão e gire-o em círculos no sentido horário.

2. Agora, enquanto faz esse movimento, desenhe o número
'6' no ar com sua mão direita. Seu pé mudará de direção.

Eu avisei! E não há nada que voce possa fazer sobre isso! Voce e eu sabemos como isso é louco, mas antes que o dia acabe voce tentará outra vez, se ainda não o fez.

Envie isso aos seus amigos. Treinar isso ajuda a desenvolver o lado direito do cérebro que controla o lado esquerdo do corpo. Como no lado esquerdo do corpo está o coração, você melhorará sua emoção.

Isso é científico! Se você duvida, pesquise então!

19 maio 2011

NASA CONFIRMA A MÚSICA DAS ESFERAS

Um satélite da Nasa confirmou a antiga tradição sobre a musica das esferas, os corpos celestes emitem sons harmônicos, conceito de harmonia universal e da sua simetria. Foi descoberto que a atmosfera do Sol, emite ultra-sons e interpreta uma partitura composta de ondas aproximadamente 300 vezes maior do que o ouvido humano pode captar.

A música das esferas sempre foi a apaixão dos estudiosos do Universo. Para os pitagóricos, os sons emitidos pelos planetas dependia das proporções aritméticas de suas órbitas ao redor do Planeta Terra, da mesma forma que o comprimento das cordas de uma lira determina o tom. As áreas mais próximas produz sons que se intensificam com o aumento da distância.

O mais extraordinário, segundo eles, os sons são sintonizados com os de outras áreas, produzindo um sincronizado particular a "música das esferas"

Para os pitagóricos, por conseguinte, manifesta-se as proporções do universo "justo", tal como previsto pelos pelos ritmos e números, causando um canto harmonico. O cosmos, é portanto, um sistema que integra as sete notas musicais com os sete então conhecidos corpos celestes (Sol Lua, e cinco planetas visíveis). Há estes planetas foram adicionados três campos, chegou a 10, o número perfeito.

A mesma harmonia celestial foi descrita por Platão em Epinomis quando disse que as estrelas estão execitando o melhor de todas as canções. Cícero também menciona na canção de Cipião o som intenso, que se originou das órbitas celestes, regido pela desigualdade, resultando em intervalos harmônicos diferentes. A tradição via o universo como um grande instrumento musical ampliado. Durante a Idade Média até o século XVII Kircher falou sobre "a grande música do mundo" e Fludd concebeu um monotone do Universo, dez registros evocados pelos pitagóricos melódicos traduziu a harmonia da criação. A tradição via o universo como um grande instrumento musical ampliado. Durante a Idade Média

Foi o astrônomo Kepler , quem estabeleceu que uma estrela emite um som que é mais grave, enquanto o movimento é mais rapido, por isso não estão bem definidos intervalos que estão associados a planetas diferentes. Kepler postulou em sua obra Harmonices Mundi, as velocidades angulares dos sons que cada planeta produz.

Na verdade, Kepler chegou a compor seis canções que correspondem aos seis planetas do sistema solar conhecidos até então. Quando combinadas, estas canções emite quatro acordes diferentes, sendo que uma delas produz a corda do início do universo.

Um século depois, Newton abrange duas visões de mundo que parecia contraditório: o mecanicista do mundo [o grande relõgio universal] e de ordem superior que rege o universo.

Sua visão mecanicista, permitiu a previsão das aparições de cometas e até mesmo a descoberta de Netuno por um processo de cálculo, reforçou a idéia de que o Universo apresenta uma grande harmonia.

Assim, desde os pitagóricos até a física moderna, todas as propostas teóricas têm usado a mesma noção de harmonia evocadas por Newton. Depois de Newton, a harmonia será chamada pelos físicos para descrever e compreender o mundo, embora de formas diferentes. Einstein, por exemplo, descobriu a relatividade porque estava convencido da harmonia do universo. A nova linguagem da física e da astrofísica, espectro da fala, frequências, ressonâncias, vibrações e análise harmônica, em que um sinal variável no tempo pode ser descrito por uma composição de funções trigonométricas. Essa harmonia universal é descrita matematicamente e geometricamente musical no final do século XIX, os físicos descobriram que a emissão de raios produz uma desexcitação do atomo semelhante aos intervalos musicais.

Atualmente, a linha espectral é explicada pela mecânica quântica, porque os níveis de energia dos elétrons em um átomo, que são descontínuos, também podem ser expressas por números inteiros. A harmonia oculta adotou um novo nome, a simetria, uma vez que a geometria física real é usada para descrever, unificar e classificar as partículas elementares e suas interações, e para explicar os diferentes modelos teóricos do universo.

Uma das mais recentes teorias da física descreve partículas elementares não como corpúsculos, mas como as vibrações de minúsculas cordas, considerado unidimensional entidades geométricas. Suas vibrações são baseadas em simetrias matemáticas que representam uma extensão da visão pitagórica do mundo e de recuperação da visão do mundo moderno, da antiga crença na música das esferas.

Um satélite lançado ao espaço em abril de 1998 pela Região de Transição da NASA e do Coronal Explorer [TRACE] encontrou a primeira prova da música que emana de um corpo celeste como Kepler e os pitagóricos haviam imaginado.

O TRACE visa estudar a atmosfera turbulenta superior do Sol, ou corona solar, onde são desencadeadas as tempestades e os solavancos. É equipado com um telescópio especial voltado para a região de transição que fica entre a superfície relativamente fria do Sol, na baixa atmosfera, onde as temperaturas são mais elevadas, como também a atmosfera superior ou corona muito quente.

O TRACE tem dez vezes maior resolução temporal e resolução espacial cinco vezes maior do que qualquer outro observatório solar. Graças às suas características, os astrônomos foram capazes de descobrir a enorme complexidade da corona solar e obter imagens de vídeo do sol em vez de imagens estáticas (que fornece uma dimensão temporal para o estudo dos movimentos de curto prazo das estrelas).

Com a ajuda desta nova ferramenta os cientistas da cosmológica Southwest Research Institute (SwRI) em San Antonio (Texas), descobriram que a atmosfera do Sol na verdade "soa"como previsto pelos pitagóricos, porque ele é cheio de ondas ultra-sônicas.

De acordo com esta descoberta, a música tradicional das esferas, é na verdade um ultra-som solar que interpreta um escore composto, através do ar 300 vezes maior que o som audivel para o ouvido humano, com uma frequência de 100 Hertz milli em periodos de 10 segundos. A Hertz é a freqüência de um fenômeno periódico cujo período é 1 segundo. Os seres humanos não podem ouvir sons de baixa freqüência de 16 Hz (infra-sons), nem superior a 20 kHz (ultra-sons ou supersônicas).

Segundo seus descobridores, dentro de dez segundos essas ondas de ultra-som, gera algumas colisões durante a breve passagem de cada onda, como é o caso do ultra-som do PlanetaTerra. As ondas ultra-sônicas são produzidas tanto pelo choque repentino dos fluxos eletromagneticamente induzidos na superfície solar, ou pela colisão de certas ondas de som de baixa freqüência quando se levantam como ondas do mar a partir da superfície do sol. Ambos os motivos podem explicar, em adição ao som da música das esferas, outro velho mistério do Sol: a fonte de calor extra que tem a estrela em sua superfície. Explicação solar das várias temperatura.

A uma temperatura acima de 100 000 ° C, a cromoesfera localizada entre o núcleo do sol e do arco solar é cerca de 20 vezes mais quente que a superfície do Sol (que tem uma temperatura de 6000 º C). A corona solar(em torno do sol) é ainda mais quente: 200 vezes a sua superfície. Há 50 anos os cientistas procuram as razões para esta diferença.

As ondas sonoras são detectadas a uma distância de pequenas flutuações na luminosidade das emissões ultravioleta do sol. O ultra-som solar é tão fraco que as ondas individuais não são registradas. O satélite TRACE é um telescópio ultravioleta que orbita a Terra.

A descoberta pode ajudar a resolver o mistério de décadas para definir o Sol e o clima espacial, ao mesmo tempo é uma nova contribuição inestimável para a teoria da musica das esferas.
Matéria do dia 13/04/2011
http://www.angelesamor.org/

17 maio 2011

Semelhante atrai semelhante

Somente uma pessoa amorosa, aquela que realmente é amorosa, podeencontrar o parceiro certo.
Essa é minha observação: se você está infeliz você irá encontrar alguém também infeliz. Pessoas infelizes são atraídas pelas pessoas infelizes. E isso é bom, é natural. É bom que as pessoas infelizes não sejam atraídas pelas pessoas felizes; senão elas destruiriam a felicidade delas.

Está perfeitamente bem. Somente pessoas felizes são atraídas pelas pessoas felizes. O semelhante atrai o semelhante. Pessoas inteligentes são atraídas pelas pessoas inteligentes; pessoas estúpidas são atraídas pelas pessoas estúpidas.

Você encontra as pessoas do mesmo plano. Então a primeira coisa a lembrar é: um relacionamento está fadado a ser amargo se ele surgiu da infelicidade.
Primeiro seja feliz, seja alegre, seja festivo e então você encontrará alguma outra alma festiva e haverá um encontro de duas almas dançantes e uma grande dança irá surgir disso.


Não peça por um relacionamento a partir da solidão, não. Assim você estará indo na direção errada. Então o outro será usado como um meio e o outro lhe usará como um meio. E ninguém quer ser usado como um meio! Cada indivíduo único é um fim em si mesmo. É imoral usar alguém como um meio. Primeiro aprenda como ser só. A meditação é um caminho para ficar sozinho.

Se você puder ser feliz quando você está só, você aprendeu o segredo de ser feliz. Agora você pode ser feliz acompanhado. Se você é feliz, então você tem alguma coisa para compartilhar, para dar. E quando você dá, você obtém; não é de outra maneira. Assim surge uma necessidade de amar alguém. 

Geralmente a necessidade é de ser amado por alguém. É a necessidade errada. É umanecessidade infantil; você não está amadurecido. É uma atitude infantil.

Uma criança nasce. Naturalmente, a criança não pode amar a mãe; ela não sabe o que é amar e ela não sabe quem é a mãe e quem é o pai. Ela está totalmente desamparada. Seu ser ainda está para ser integrado; ela ainda não está reunida. Ela é somente uma possibilidade. 

A mãe precisa amar, o pai precisa amar, a família precisa banhar a criança de amor. Agora ela aprende uma coisa: que todos têm que amá-la. Ela nunca aprende que ela precisa amar. Agora a criança irá crescer e se ela permanecer presa nessa atitude de que todo mundo tem que amá-la, ela irá sofrer por toda sua vida. Seu corpo cresceu, mas sua mente permaneceu imatura.

Uma pessoa amadurecida é aquela que chega a conhecer a necessidade do outro: que agora tenho que amar alguém. A necessidade de ser amado é infantil, imatura. A necessidade de amaré maturidade. 

E quando você está preparado para amar alguém, um belo relacionamento irá surgir; de outra maneira não.




Osho, em "Ecstasy: The Forgotten Language"
Fonte: Osho.com

15 maio 2011

O ÁTOMO

Até algumas décadas atrás considerava-se que o átomo era a menor porção em que se poderia dividir a matéria, posteriormente descobriu-se que o átomo era subdividido em partículas menores, e atualmente já se sabe que estas também são formadas por outras partículas.
Um átomo consiste de um núcleo central contendo prótons carregados positivamente e nêutrons, que é cercado por elétrons em órbita em torno dele em orbitais com níveis específicos de energia. Os elétrons estão ligados ao núcleo atômico, devido à força eletromagnética de atração entre os elétrons e prótons dentro do núcleo.
Para se libertar da força atrativa do núcleo atômico, um elétron requer uma energia que pode ser fornecida a partir de fontes externas. Para cada átomo, os níveis de energia para cada orbital atômico são diferentes. Com esse pano de fundo, estamos prontos para uma discussão do que é potencial de ionização.
Aposto que já é do senso comum que qualquer coisa brilha quando esta muito quente qualquer mesmo, sério tenta torrar tua mão. isso é uma característica própria da matéria, bem a explicação mais razoável é a seguinte:
tudo que você esta vendo agora é constituído de átomos e até o que você não vê, pois bem estes átomos não estão parados como vemos nos livros de física do segundo grau, e o átomo também não é daquele jeito organizado bonitinho com os elétrons girando ao redor.

Até mesmo em cristais (sólidos cristalinos) os átomos se movem e é devido a esse movimento que temos a temperatura, quanto mais quente mais rápido os átomos se movem, logo quanto mais frios mais lentos eles se tornam (ou nas palavras de gênio JAF “o inverso também é valido”) entretanto há um limite para a lentidão, até aqui tudo bem más o que tudo isso tem a ver com o brilho das paranóias quentes?

Tudo ora, átomos são como antenas microscópicas e quando agitados vibram em frequências bem determinadas, essas vibrações possuem uma característica muito especial que é capaz de transmitir essa vibração por meio de ondas eletromagnéticas, ou seja a luz e dependendo da frequência de vibração os átomos podem emitir de micro-ondas até o ultra-violeta (ou até mais dependendo do caso) e a forma como o átomo emite essa luz é bastante peculiar, pois ele não emite toda energia adquirida pela temperatura (velocidade dos átomos) de uma única vez, ele libera aos poucos e em determinadas frequências.

Descrever precisamente essa maneira foi uma tremenda dor de cabeça para muita gente, que diga Wien, Reileyght e Jeans. Max Planck conseguiu estabelecer uma fórmula, a demonstração desta era capaz de descrever esse fenômeno, conhecido como emissão de corpo negro (corpo negro tanto pode ser um objeto muito quente ou uma cavidade com superfície interna perfeitamente refletora), é interessante que Boltzmann também chegaria a mesma conclusão de Planck só que bem antes, caso não tivesse se matado.

É nesse parâmetro de emitir luz que o átomo atinge os estado de equilíbrio e é devido a essa emissão que um material quente volta a temperatura ambiente, para os materiais frios acontece justamente o inverso, ao invés de emitir luz este absorve, elevando assim a sua temperatura até atingir o equilíbrio, ou seja quando a quantidade de luz absorvida é a mesma da emitida.

A aplicação direta dessa teoria de apenas 110 anos é o surgimento de um ramo completamente novo da ciência, a física quântica que mais tarde amadureceria tornando-se a mecânica quântica, as aplicações práticas são muitas más dentre elas posso citar os termômetros óticos, a câmera de visão térmica, as medidas precisas de temperaturas de estrelas…

Incontáveis fenômenos se baseiam na natureza da física quântica: a estrutura dos átomos e das moléculas, as reações químicas, as propriedades dos materiais, o magnetismoe, possivelmente, também alguns processos biológicos. Como a complexidade dos fenômenos quânticos aumenta exponencialmente quando se aumenta o número de partículas envolvidas, o estudo detalhado desses sistemas complexos atinge limites práticos muito rapidamente.

13 maio 2011

A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam.

E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

Educação enferruja por falta de uso.

"LEMBRE-SE de que colheremos, infalivelmente aquilo que houvermos semeado. Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas. Fique alerta quanto ao momento presente. Plante apenas sementes de sinceridade e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade. Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou."

11 maio 2011

O DOMINIO DA MENTE

 A palavra chinesa mo significa silencioso ou sereno. Chao significa refletir ou observar. Portanto, mochao pode ser traduzido como reflexão serena ou observação serena. O dificultoso e laborioso é conseguir o silêncio mental absoluto em todos os níveis do subconsciente. 
Alcançar quietude e silêncio no nível meramente superficial, intelectual ou em uns quantos departamentos subconscientes não é suficiente, já que a essência continuará enfrascada no dualismo submerso, infraconsciente e inconsciente. 
Mente em branco é algo demasiado superficial, oco e intelectual. Precisamos de reflexão serena, se é que de verdade queremos atingir a quietude e o silêncio absoluto da mente. 
Porém, resulta claro compreender que no gnosticismo puro os termos serenidade e reflexão têm um sentido bem mais profundo, devendo ser compreendidos dentro de suas conotações especiais. 
O sentimento de sereno transcende a isso que normalmente se entende por calma ou tranqüilidade. Implica em um estado superlativo que está além dos raciocínios, desejos, contradições e palavras; designa uma situação fora do bulício mundano. 
Da mesma forma, o sentido de reflexão está além disso que se costuma entender por contemplação de um problema ou idéia. Aqui não implica em atividade mental ou pensamento contemplativo, mas numa espécie de consciência objetiva, clara e reflexiva; sempre iluminada em sua própria experiência. Portanto, sereno aqui é serenidade do pensamento e reflexão significa consciência intensa e clara. Reflexão serena é a clara consciência na tranqüilidade do não pensamento. Quando a perfeita serenidade reina, consegue-se a verdadeira iluminação profunda.

10 maio 2011

Levante cedo e olhe para o céu. Belezas celestes lhe aguardam!

 Quem acorda cedo já percebeu. Nos últimos dias, diversos pontos brilhantes podem ser vistos no céu logo nas primeiras horas da manhã. Não se trata de algo sobrenatural ou inexplicável, mas tão somente dos tradicionais planetas do Sistema Solar, que resolveram se juntar para deixar nossas manhãs mais interessantes!

Logo que os primeiros raios de Sol se tornam visíveis no horizonte leste, Júpiter, Marte, Mercúrio e Vênus formam um belo quarteto planetário muito fácil de ser visto. A proximidade entre eles é tão grande que basta olhar para qualquer um deles para vê-los todos de uma única vez. Isso acontece por que eles estão em conjunção, quando um observador na Terra tem a impressão de que os objetos estão aparentemente muito próximos.
Na conjunção atual, Mercúrio e Vênus estão separados por apenas 1 graus de distância, o equivalente ao espaço ocupado por dois discos lunares, mas apesar de parecerem estar juntos, essa aproximação é apenas aparente. Na realidade eles estão bem distantes uns dos outros.





Mercúrio está atualmente a 127 milhões de quilômetros da Terra. Vênus está bem mais longe, a cerca de 219 milhões de quilômetros e apesar disso brilha muito mais. Marte, a 344 milhões de quilômetros brilha bem fraquinho, com magnitude de 1.3 e dependendo das condições do local de observação pode ser bastante difícil de ser visto sem auxílio de algum instrumento. Júpiter é um farol. Mesmo a 870 milhões de quilômetros da Terra, o gigante gasoso brilha tanto que praticamente domina o céu junto de Vênus.
Se você gosta de observar o céu essa é uma grande oportunidade. É só acordar um pouquinho mais cedo e olhar para o quadrante leste, aquele em que o Sol nasce. Os planetas estarão ali desde um pouco antes da alvorada até a hora que o céu já estiver claro o suficiente para ofuscá-los e lembrar-nos que um novo dia se inicia. Bons céus!



Conheça o Planeta Fácil. O planetário para todas as idades!

Fotos: No topo, imagem feita às 05h45 da manhã de 9 de maio de 2011 a partir do bairro da Vila Mariana, em São Paulo. A cena mostra os planetas Vênus no topo, com Mercúrio ao seu lado direito e Júpiter, brilhando abaixo de Vênus. Marte, abaixo da dupla Vênus-Júpiter não pode ser visto na cena, escondido pela densa camada de poluição sobre o horizonte leste. Na sequência, a posição dos planetas no interior de suas órbitas. Observe a grande distância entre eles. Crédito: Apolo11.com.


Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Levante_cedo_e_olhe_para_o_ceu._Belezas_celestes_lhe_aguardam!&posic=dat_20110509-105546.inc

09 maio 2011

Herschel fotografa tempestade cósmica varrendo galáxia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/05/2011
Herschel fotografa tempestade cósmica varrendo galáxia
Galáxia infravermelha ultra-luminosa revela os gigantescos ventos cósmicos capazes de varrer o gás molecular que alimentaria a formação de novas estrelas na galáxia.[Imagem: ESA/AOES Medialab]


Ventos cósmicos
O Telescópio Espacial Herschel detectou tempestades gigantescas de gás molecular varrendo os centros de várias galáxias.
Algumas dessas correntes maciças atingem velocidades de mais de 1.000 quilômetros por segundo - milhares de vezes mais rápido do que os furacões terrestres.
As observações mostram que as galáxias mais ativas contêm ventos descomunais, que podem esvaziar o reservatório de gás de uma galáxia inteira, inibindo tanto a formação de estrelas quando o crescimento do buraco negro central.
Esta descoberta é o primeiro indício conclusivo da importância dos ventos galácticos na evolução das galáxias, mostrando que eles não são meros coadjuvantes ou "componentes menores".


Herschel fotografa tempestade cósmica varrendo galáxia
Esquema mostra como os fluxos de gás molecular podem ser detectados no espectro das galáxias usando o Telescópio Espacial Herschel. Os astrônomos usam uma linha espectral particular da molécula hidroxila (OH), que apresenta um formato característico, resultado de uma combinação de emissões do buraco negro central da galáxia e da própria nuvem molecular. [Imagem: ESA/AOES Medialab]
"Ao detectar correntes no gás molecular frio a partir do qual nascem as estrelas, podemos finalmente testemunhar o seu impacto direto sobre a formação das estrelas," afirmou Eckhard Sturm, um dos autores do estudo. "A formação de estrelas é interrompida quando o gás que alimenta o processo é soprado para fora dos centros das galáxias com uma taxa de até mil massas solares por ano."
Evolução das galáxias
As observações são inéditas ao revelar um estágio intermediário da evolução das galáxias, passando de galáxias de disco com muitas estrelas jovens e uma grande quantidade de gás para galáxias elípticas com estrelas mais velhas e pouco gás.
Além disso, elas podem explicar uma outra propriedade empírica: A massa do buraco negro no centro das galáxias e a massa de estrelas nas regiões do interior de uma galáxia parecem estar correlacionadas.
Essa correlação pode ser explicada como uma consequência natural dessas correntes de gases moleculares agora identificadas, que removem o reservatório de gás, inibindo assim tanto a formação de estrelas quanto o crescimento do buraco negro galáctico.

Emcontrado em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tempestade-cosmica-varrendo-galaxia&id=010175110509

05 maio 2011

A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam.

E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

Educação enferruja por falta de uso.

"LEMBRE-SE de que colheremos, infalivelmente aquilo que houvermos semeado. Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas. Fique alerta quanto ao momento presente. Plante apenas sementes de sinceridade e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade. Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou."

03 maio 2011

COMO USAR AS PALAVRAS

Certa vez, uma jovem foi ter com um sábio para confessar seus pecados.

Ele já conhecia muito bem uma das suas falhas. Não que ela fosse má, mas costumava falar dos amigos, dos conhecidos, deduzindo histórias sobre eles.

Essas histórias passavam de boca em boca e acabavam fazendo mal - sem nenhum proveito para ninguém.

O sábio disse:

- Minha filha você age mal falando dos outros; tenho que lhe dar um dever.

Você deverá comprar uma galinha no mercado e depois caminhar para fora da cidade. Enquanto for andando, deverá arrancar as penas e ir espalhando-as.

Não pare até ter depenado completamente a ave. Quando tiver feito isso, volte e me conte.

Ela pensou como os seus botões que era mesmo um dever muito singular!

Mas não objetou. Comprou a galinha, saiu da caminhando e arrancando as penas, como ele dissera. Depois voltou e contou ao sábio.

- Minha filha - disse o sábio - você completou a primeira parte do dever.

Agora vem o resto.

- Sim senhor, o que é?

- Você deve voltar pelo mesmo caminho e catar todas as penas.

- Mas senhor é impossível! A esta hora o vento já as espalhou por todas as direções. Posso até conseguir algumas, mas não todas!

- É verdade, minha filha. E não é isso mesmo que acontece com as palavras tolas que você deixa sair? Não é verdade que você inventa histórias que vão sendo espalhadas por aí, de boca em boca, até ficarem fora do seu alcance???

Será que você conseguiria seguí-las e cancela-las se desejasse?

- Não, senhor.

- Então, minha filha, quando você sentir vontade de dizer coisas indelicadas sobre seus amigos, feche os lábios. Não espalhe essas penas, pequenas e maldosas, pelo seu caminho.

Elas ferem, magoam, e te afastam do principal objetivo da vida que é ter amigos e ser feliz!!!

Pense nisso...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Consciências despertas

Seguidores