22 dezembro 2011

VELOCIDADE DA LUZ CAPTURADA EM UMA NOVA CÂMERA

A câmera mais rápida do mundo captura um trilhão de imagens por segundo, tornando-a eficaz o suficiente para “pegar” a luz.
Cientistas americanos que desenvolveram o sistema capturaram um raio de luz que atravessava uma garrafa plástica de um litro.
O sistema é composto por uma câmera com uma pequena abertura, o suficiente para produzir imagens de partículas de luz, ou fótons, que passem pela frente.
Mas criar um vídeo da velocidade da luz levou uma hora, até que os cientistas pudessem criar um movimento bidimensional.
Ramesh Raskar, professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), onde a tecnologia foi desenvolvida, afirma que a criação é “a câmera lenta mais rápida do mundo”. “Com nosso sistema ultrarrápido de imagens, podemos realmente analisar como os fótons viajam pelo mundo. E depois recriar uma nova foto, criando a ilusão de que os fótons saíram de outro lugar”, diz.
A invenção pode ser usada no futuro para observar como a luz se comporta em diferentes suportes. Andreas Velten, um dos criadores do sistema, afirma que “não há nada no universo que pareça rápido para essa câmera”.
O filme da luz passando pela garrafa dura poucos segundos, mas na realidade o evento levou apenas um nanosegundo. “Ver isso parece como luz em câmera lenta. É tão lento que dá para ver a luz se movendo na distância”, comenta Velten. “Isso é a velocidade da luz capturada: não há nada mais rápido no universo, então estamos no limite físico da fotografia de alta velocidade”.[Telegraph]



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13 dezembro 2011

CIENTISTAS ANUNCIAM AVANÇO NA BUSCA POR "PARTÍCULA DE DEUS"

Os cientistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês) apresentam em um seminário nesta terça-feira (13) os resultados atualizados da busca pela partícula conhecida como “bóson de Higgs” – apelidada de “partícula de Deus”.
A reunião começa às 11h, no horário de Brasília.
Dois grupos de pesquisa independentes que trabalham nessa busca – o Atlas e o CMS – vão apresentar seus dados.

De acordo com os pesquisadores, houve um avanço e há “consideravelmente mais dados” agora do que no momento da última conferência, há seis meses.
Os cientistas acreditam que estão próximos de encontrar a partícula, mas alertam que os resultados desta terça não serão conclusivos. “Não há o suficiente para se fazer qualquer afirmação conclusiva sobre a existência ou não-existência do Higgs”, diz a nota do Cern.
O “bóson de Higgs” é uma partícula hipotética que seria responsável pela existência de massa na maioria das demais partículas do Universo.
Modelo Padrão
Parece complicado? Pois é mesmo. Então, vamos por partes. Os físicos têm uma teoria para explicar as partículas elementares do Universo – aquelas minúsculas que formam tudo que existe. Essa teoria se chama “Modelo Padrão”.

Uma das instalações do Grande Colisor de Hádrons (LHC), megatúnel para colidir partículas (Foto: Andrew Strickland / cortesia Cern 7-8-2010)Uma das instalações do Grande Colisor de Hádrons (LHC), megatúnel para colidir partículas (Foto: Andrew Strickland / cortesia Cern 7-8-2010)
O Modelo Padrão explica tudo que sabemos sobre o comportamento e o surgimento dessas partículas, menos uma coisa: por que a maioria delas tem massa? E essa é uma pergunta muito importante. O fato de as partículas terem massa é a razão pela qual qualquer coisa no mundo tem massa: o Sol, os planetas, eu e você.
É aí que entra o bóson de Higgs. Diversos físicos – entre eles um britânico chamado Peter Higgs – descobriram um mecanismo teórico que tornaria possível que as partículas tivessem massa. Esse mecanismo – batizado de “mecanismo de Higgs” – prevê a existência de um “campo” que interage com tudo que existe no Universo. Essa interação faz com que as partículas ganhem massa.
Para esse campo existir, é preciso também existir uma partícula especial e invisível. Os físicos pegaram essa proposta e aplicaram nos cálculos do Modelo Padrão e tudo fez sentido. A partícula invisível foi batizada em homenagem a Higgs.
De lá para cá, todas as outras partículas previstas pelo Modelo Padrão foram encontradas, menos essa. Encontrá-la é tão importante que os cientistas construíram na Europa um gigantesco colisor de partículas, conhecido como Grande Colisor de Hádrons, que é a maior máquina já feita pelo homem.
Se, em vez de encontrá-la, os pesquisadores provarem, no entanto, que ela não existe, toda a teoria atual sobre a formação da matéria do Universo vai precisar ser revista.

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