01 maio 2011

O UNIVERSO MACROSCÓPICO, MICROSCÓPICO E A PERCEPÇÃO DO SER

Durante a história, em todas as culturas do mundo, as pessoas vêm sendo convencidas de que há uma Fonte Primária para todas as coisas.


Onde se pode encontrar a prova de existência de Deus? Num axioma que aplicais às vossas ciências; não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e vossa razão vos responderá. Para crer na Força Eterna basta lançar os olhos sobre as obras da criação.O universo existe; ele tem , pois, uma causa.Duvidar da existência desta Fonte Perfeita seria negar que todo efeito tem uma causa, e adiantar que o nada pôde fazer alguma coisa.
A Ciência volta os esforços para buscar a causa do universo: algo é certo, tudo o que existe necessita de uma causa. Se o universo passou a existir em determinado ponto da história, deve haver uma causa da qual o mesmo seja efeito.

Existir é ser: oposto do nada(vazio). O nada(vazio), por definição, é ausência absoluta, é o não-ser. Assim, o que não é o nada é existência, independente do nível, independente da forma. O ser integra a realidade, e não “é” fora dela. Então, característica do ser: ser percebido, por si ou por outros.


A percepção do ser por si mesmo ou por outros denota sua existência objetiva. Logo, o não-ser não pode, por definição, ser percebido, e se algo é percebido não é um não-ser, logo existe. Isto não significa que todas as sensações interiores, tidas como percepções, apontam para a realidade. Há de se admitir a conclusão de Descartes de que a percepção dos objetos sensíveis não está livre de enganos, o que significa que o conhecimento empírico (da experiência) em si não nos dá total garantia acerca da realidade. No entanto, isto não inviabiliza a proposição de que a existência do ser é atestada por sua autopercepção ou pela percepção de outros, pois ainda que o julgamento dos dados relativos a um objeto do conhecimento (um ser), dados estes fornecidos pelos sentidos à razão, possa estar equivocado, não se pode duvidar da existência de tal objeto, pois a mesma não está atrelada ao tipo de julgamento que dela se faz. Desta forma, ainda que se julgue mal um ser percebido, não se pode duvidar de que a simples percepção do mesmo confirma a sua não existência.


Isso é verdade para todas as categorias de existência. Há duas principais: existência necessária e existência derivada. A existência necessária é a existência “em si e por si”, e pertence exclusivamente ao Ser necessário (Fonte Primária). A existência derivada é a existência recebida e não é em “si mesma”, pois depende de outro ser que a origine. A existência necessária não tem um marco inicial, pois uma vez que não é derivada de outro, e nem pode ter-se originado do nada (pois do nada, nada vem), só pode ser eterna. Por sua vez, a existência derivada ou recebida tem um princípio, e carrega as partículas da existência necessária, portanto é eterna.


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